Na
última sexta-feira (27 de Março), foi divulgado o resultado do PIB
do ano de 2014 que teve alta de 0,1%, mas antes de explicar se isso é
bom ou ruim vou explicar o que é o PIB.
Dados do IBGE
O
que é PIB?
É
uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num
período, na agropecuária, indústria e serviços.
PIB
é
a sigla para Produto
Interno Bruto,
e representa a soma em valores monetários, de todos
os bens e serviços finais produzidos numa
determinada região, durante um período determinado.
O
PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia que estuda
a economia em seu todo, como
renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque
de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.
Qual
o Objetivo do PIB?
Medir
a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto
mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo.
Per capita / Por pessoa
O
Produto Interno Bruto per capita (ou por pessoa) mede quanto do total
produzido, 'cabe' a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais.
Restrições
O
PIB per capita não é um dado definitivo. Porém, um país com maior
PIB per capita tende a ter maior Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH).
O
que entra nessa conta?
Bens
e produtos finais: Aqueles
vendidos ao consumidor final, do pão ao carro
Serviços:
Prestados e remunerados, do banco à doméstica
Investimentos:
Os gastos que as empresas fazem para aumentar a produção no
futuro
Gastos
do governo: Tudo que for gasto para atender a população, do
salário dos professores à compra de armas para o Exército
O
que não entra nessa conta?
Bens
intermediários: São
aqueles bens que são absorvidos no processo de produção de outros,
como o fermento nos pães, os componentes eletrônicos no computador,
etc.
Serviços
não remunerados: O trabalho da dona de casa, por exemplo
Bens
já existentes: A venda de uma casa já construída ou de um
carro usado, por exemplo
As
atividades informais e ilegais: Como o trabalhador sem carteira
assinada e o tráfico de drogas.
Dados do IBGE
Entenda
quais são os fatores que influenciam o crescimento da economia
Consumo
Privado
O
consumo privado, ou os gastos da família para aquisição de bens e
serviços influenciam diretamente a variação do PIB, quanto mais as
pessoas consomem, mais o PIB tende a crescer e quando menor o consumo
menor o PIB.
O
consumo depende duas variáveis: a renda e a taxa de juros. Quanto
mais dinheiro se tem mais as pessoas gastam, ajudando a elevar o PIB.
Já
com juros altos, as pessoas deixam de consumir para guardar o
dinheiro e só gastar no futuro.
Investimentos
Privados
Com
as empresas acontece o mesmo que com as famílias.
Com
juros baixos e mais capital, elas podem investir mais, contratar e
aumentar sua linha de produção, porque tem mais pessoas consumindo.
Com
juros altos isso deixa de acontecer, pois seus gastos são maiores e
o consumo menor.
Gastos
Públicos
Quando
o governo decide fazer uma obra, isso gera renda e emprego para a
população, causando um impacto positivo na economia, mas se a
economia está instável isso pode trazer prejuízos e comprometer a
saúde fiscal da economia, então o governo paralisa as obras.
Com
esses esclarecimentos feitos vamos ao resultado do PIB de 2014
A
economia brasileira cresceu 0,1% em 2014, segundo informou nesta
sexta-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no
ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por
pessoa) caiu a R$ 27.229.
Esse
é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a
economia recuou 0,2%.
Em
2013, de acordo com dados revisados, a economia havia crescido 2,7%.
Os
números apresentados pelo IBGE já foram calculados com base na nova
metodologia, que incluiu dados que não existiam e mudou a
classificação de alguns itens.
“O
que contribuiu para o crescimento foram os serviços e,
negativamente, foi a indústria”,
afirmou Rebeca de La Rocque Palais, coordenadora de Contas Nacionais
do IBGE.
A
previsão mais recente do Banco Central era que o PIB
tivesse recuado 0,1%,
próxima à do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), chamado de
"prévia do PIB", que estimava uma contração de
0,15% no ano passado.
Já a expectativa dos analistas
do mercado financeiro era
positiva, porque indicava uma alta de 0,15%, segundo o boletim Focus,
do Banco Central.
Desempenho
de Cada Setor
Agropecuária
No ano de 2014, a agropecuária cresceu 0,4%, puxada pelas taxas positivas de soja (5,8%) e de mandioca (8,8%), ainda que a produção tenha desacelerado. Na contramão, caiu a produtividade da cana-de-açúcar (-6,7%), do milho (-2,2%), do café (-7,3%) e da laranja (-8,8%).
No ano de 2014, a agropecuária cresceu 0,4%, puxada pelas taxas positivas de soja (5,8%) e de mandioca (8,8%), ainda que a produção tenha desacelerado. Na contramão, caiu a produtividade da cana-de-açúcar (-6,7%), do milho (-2,2%), do café (-7,3%) e da laranja (-8,8%).
Dados do IBGE
Indústria
A
indústria mostrou queda de 1,2%, influenciada pela retração de
2,6% em construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e
limpeza urbana."O
desempenho foi influenciado pelo maior uso das termelétricas,
sobretudo a partir do segundo trimestre do ano", diz o IBGE, em
nota. Apesar da taxa negativa da atividade fabril, houve avanço de
8,7% da indústria extrativa mineral. Segundo Rebeca Palais, o bom
resultado da extrativa mineral ajudou a conter parte da queda
significava da indústria de transformação (-3,8%).
Serviços
No caso de serviços, que teve a maior alta entre os setores, de 0,7%, o resultado foi influenciado pelos serviços de informação, atividades imobiliárias e transporte, entre outras. O aumento não foi maior porque o comércio, que costumava mostrar taxas positivas, recuou 1,8% em 2014.
No caso de serviços, que teve a maior alta entre os setores, de 0,7%, o resultado foi influenciado pelos serviços de informação, atividades imobiliárias e transporte, entre outras. O aumento não foi maior porque o comércio, que costumava mostrar taxas positivas, recuou 1,8% em 2014.
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A
taxa de investimento no ano de 2014 foi de 19,7% do PIB, abaixo do
que ocorreu em 2013 quando ficou em 20,5%.
A
taxa de poupança foi de 15,8% em 2014 e em 2013 foi de 17,0%
Como
pudemos ver, esse resultado não foi bom, e como certeza você
percebeu isso na hora da compra.
Perdemos
poder de compra, aumentou o desemprego e os juros estão altos.
Agora
só nos resta esperar que a ecomimia melhore, aumentando o PIB e
trazendo de volta nosso poder de compra, emprego e investimentos para
o país.
Abraços!
Priscila
Benedetti
Fontes
de pesquisa:
No
site da Carta Capital tem uma matéria bem interessante sobre o PIB
o titulo é “PIB
, conceito ultrapassado”
Aqui estão os sites onde realizei as pesquisas.
ResponderExcluirFontes de pesquisa:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/03/economia-brasileira-cresce-01-em-2014-diz-ibge.html
http://www.significados.com.br/pib/
http://g1.globo.com/economia/pib-o-que-e/platb/
http://saladeimprensa.ibge.gov.br/
No site da Carta Capital tem uma matéria bem interessante sobre o PIB o titulo é “PIB , conceito ultrapassado”
http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/pib-conceito-ultrapassado-8543.html
Não sei porque , mas deu um problema no blog e não mostrou os Links.