Assim
como a maioria dos brasileiros, deixei minhas compras de páscoa para
a última hora e percebi que todos os produtos mais usados nessa
época tiveram alta nos preços.
Fiz
uma pesquisa e descobri o quanto os produtos aumentaram, claro que o
aumento varia de região ou de estado, mas dá pra gente tirar uma
base.
No
Rio de Janeiro por exemplo: de
acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), produtos
típicos da Páscoa subiram mais de 20% em relação ao ano passado.
Dos
nove itens pesquisados pela FGV, apenas três ficaram abaixo da
inflação acumulada nos últimos 12 meses no Rio de Janeiro. Bolo de
páscoa (8,50%), azeite (2,50%) e sardinha em conserva (2,48%).
O
preço da cebola foi o que mais subiu, 53,26%, e a batata-inglesa
acompanhou, 38,19%.
O atum em conserva (17,34%), a couve (13,84%), chocolates (10,51%) e os pescados (14,05%) também estão mais caros do que na páscoa passada. O preço do bacalhau varia entre R$ 58,00 e R$ 79,90 o quilo do mesmo bacalhau.
O atum em conserva (17,34%), a couve (13,84%), chocolates (10,51%) e os pescados (14,05%) também estão mais caros do que na páscoa passada. O preço do bacalhau varia entre R$ 58,00 e R$ 79,90 o quilo do mesmo bacalhau.
Em
Alagoas a Superintendência de Produção da Informação e do
Conhecimento (Sinc), ligada a Secretaria de Estado do Planejamento e
Gestão, divulgou, nesta quinta-feira (26), o Índice de Preço ao
Consumidor (IPC) relativo aos produtos de Páscoa.
A
listagem contém os preços dos produtos mais procurados neste
período e mostra que os consumidores que não abrem mão de
bacalhau, chocolates e vinhos durante a ceia precisam ficar alerta. A
alta do dólar provocou aumento de preços nos produtos importados e
nos que possuem algum insumo vindo do exterior.
A
pesquisa analisou os cinco principais supermercados da capital
alagoana, considerando os itens mais consumidos e procurados nesta
época, como peixes, vinhos, caixa de bombom e ovos de chocolate.
As
análises são feitas no mesmo período e comparam os valores dos
mesmos produtos registrados em 2014.
PescadosNeste
ano, com exceção do preço do camarão, que não teve alteração,
os demais tipos de pescados tiveram aumento. A alta cotação do
dólar nas últimas semanas impactou no preço dos peixes importados,
além da alta tributação, o que é comum também o aumento por
conta da maior procura no período.
A
maior alta foi no bacalhau tipo saith (33,67%), seguido pelo
peixe dourado (19,64%), bacalhau do porto (17,8%) e salmão (10,8%).
Para
os pescados que são mais presentes em nosso litoral, o aumento foi
moderado. A sardinha fresca subiu 5,47%, o filé de tilápia 2,57% e
o sururu 3,16%.
Ceia
Em 2015, as verduras e legumes vão encarecer a ceia. Os grandes períodos de seca diminuíram a produção, com isto, os valores aumentam. É o caso do repolho que teve um aumento de 22,39%, a cebola (26,36%) e a alface (38,14%).
Em 2015, as verduras e legumes vão encarecer a ceia. Os grandes períodos de seca diminuíram a produção, com isto, os valores aumentam. É o caso do repolho que teve um aumento de 22,39%, a cebola (26,36%) e a alface (38,14%).
Produtos
como leite de coco (16,6%) e ovo de galinha (5,1%) também tiveram
aumento. Na contramão, os enlatados tiveram pequenas baixas de
preço, produtos como a azeitona (-0,08%) e o palmito (-0,04%) estão
mais baratos ao consumidor.
ChocolatesOs
chocolates, seja caixa de bombom ou ovos de páscoa, apresentaram
altas no período analisado, 13,07% e 16,7%, respectivamente. O
aumento tem como motivos a estiagem que afeta as plantações de
cacau, o aumento da energia e gasolina que interferem na produção e
distribuição do chocolate, além da procura destes itens no
período.
De
acordo com o economista Agostinho Celso Pascalicchio, uma dica
importante para economizar é fugir de produtos de grandes marcas e
com personagens famosos. "Isso encarece os produtos, já que
você paga mais pela imagem do que pelo produto em si. O mercado tem
muitas opções com preços mais atrativos".
O Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), vinculado à Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, reforça que é importante ficar atento aos peso dos produtos. Ovos, bombons, colombas ou qualquer produto embalado deve apresentar, de forma clara, a indicação do peso líquido na sua embalagem.
No caso dos pescados, o consumidor deve pagar apenas pelo peixe, não pelo gelo, sejam eles adquiridos em feiras ou mercados. De acordo com o órgão, o cliente deve acompanhar a pesagem do produto fresco, que deve ser feita na presença do consumidor, assim como a embalagem.
O Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), vinculado à Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, reforça que é importante ficar atento aos peso dos produtos. Ovos, bombons, colombas ou qualquer produto embalado deve apresentar, de forma clara, a indicação do peso líquido na sua embalagem.
No caso dos pescados, o consumidor deve pagar apenas pelo peixe, não pelo gelo, sejam eles adquiridos em feiras ou mercados. De acordo com o órgão, o cliente deve acompanhar a pesagem do produto fresco, que deve ser feita na presença do consumidor, assim como a embalagem.
Isso
nos mostra como o aumento dólar influencia nosso dia a dia, como já
falei na postagem “O Aumento do Dólar “, mas se fizermos uma boa
pesquisa de preços e abrindo mão de marcas famosas poderemos ter um
ótimo feriado recheado de gostosuras!
Abraços
e um ótimo feriado à todos!
Priscila
Benedetti
Fontes
de pesquisas:
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