História da Inflação



Conceito de Inflação:

Inflação significa o aumento constante e generalizado dos preços de bens e serviços. O termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.
O aumento de preços é verificado em vários produtos em vários pontos de venda.
Com a inflação, se tem o poder de compra diminuído, porque o aumento salarial não acompanha a inflação e com isso você tem o mesmo dinheiro para fazer suas compras com os preços aumentados.
Segundo pesquisa realizada por Batié e Escudero (2007), a inflação começou a ser medida no Brasil no ano de 1920. O modelo utilizado na época era o europeu, que já era utilizado desde 1400, e era calculada pela Fazenda Nacional. Porém, os dados não refletiam a realidade brasileira, pois o calculo era feito levando por base os gastos de uma família de classe média, o que na época era minoria. Com a criação da Lei do Salário Mínimo, em 1936, o calculo foi reformulado e passou a ser calculado pela Fundação Getúlio Vargas, que até hoje mede a inflação. Nesse período foi criada uma cesta de consumo que incluía vários produtos de consumo essencial para o brasileiro. A partir de 1945 a economia brasileira se tornou estável com uma taxa de 3% ao ano.
Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação.
Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, ou a escassez de um determinado produto, como a entre safra de um produto, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço.
Tipos de Inflação:
A inflação se divide em quatro tipos:
  • Inflação de demanda: caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado setor;
  • Inflação de custos: também conhecida como inflação de oferta, que acontece por causa da oferta, por exemplo, quando há uma subida dos custos de produção;
  • Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é causada necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes acontece porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar;
  • Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção.


QUEM MEDE A INFLAÇÃO NO BRASIL

Atualmente quatro institutos de pesquisa medem a inflação no Brasil.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a mais antiga e responsável por calcular três índices:
Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M);
Índice Geral de Preço ao Mercado nos primeiro 10 dias de cada mês (IGP-10);
Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que diferem entre si apenas pelo período de coleta de dados.
Todos são calculados com base nos indicadores: Índice de Preços no Atacado (IPA); Índice de Preços ao Consumidor (IPC); Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10% respectivamente, em cada um dos índices.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o órgão responsável pelo cálculo do índice de inflação usado pelo governo. Portanto é o índice oficial do Brasil.
Ele calcula o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). E também o Índice Nacional de Preços as Consumidor (INPC). Ambos são calculados com dados coletados nas regiões de Rio de Janeiro, Porto alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Distrito Federal e Curitiba.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), está ligada a Universidade de São Paulo, e é responsável pelo índice de inflação da capital paulista, servindo de base para todo o Brasil. É conhecido como Índice de Preço ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC).
O Departamento Intersindical de Estudos Estatísticas e Socioeconômicas (DIEESE) se difere das outras por incluir, além dos itens essenciais, os gastos com recreação, cultura e lazer. O Índice de Custo de Vida (ICV) é medida entre os grupos de três classes de renda: um a três salários mínimos; um a cinco salários mínimos; e um a trinta salários mínimos.
Como pudemos ver acima, são muitos os institutos que trabalham para medir a inflação, ou a desvalorização do nosso dinheiro.
Em outra matéria explicarei cada um desses órgãos e suas siglas, por agora, vale lembrar que a devemos ficar atentos a inflação e procurar sempre por produtos similares e com preços mais acessivos.
Atualizando
A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,22% em fevereiro, depois de avançar 1,24% em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para meses de fevereiro desde 2003, quando ficou em 1,57%.
No acumulado de 12 meses, o indicador acumula alta de 7,7%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%.
No acumulado de 2015, a inflação ficou em 2,48%, acima do percentual de 1,24% registrado em igual período de 2014. Em fevereiro do ano passado, o índice foi de 0,69%.
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Abraços!
Priscila Benedetti
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